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Para quem tem um negócio próprio, mas ainda não possui um CNPJ, abrir um MEI pode ser uma ótima ideia para formalizar a empresa. Ele é ideal para pequenos empreendedores que trabalham normalmente sozinhos (ou com até um funcionário) e que faturam no máximo R$ 81.000,00 por ano.
Vamos explicar o passo a passo de como abrir o MEI, quais os benefícios de formalizar seu negócio, quais as taxas e muito mais!
Antes de começar a abertura do seu MEI, lembre-se que você precisa estar dentro das seguintes condições:
Abrir o MEI é totalmente gratuito, simples e digital! Todo o processo é feito pelo site do Governo Federal e você não precisa pagar nenhuma taxa. Tome cuidado com sites e aplicativos que cobram por isso! O serviço é gratuito. Como MEI, você pagará uma mensalidade ao INSS, mas para abrir a empresa, não.
Agora sim, vamos ao passo a passo para abertura da sua pequena empresa:
Para abrir o MEI você precisará realizar um cadastro no site gov.br. Para isso, tenha em mãos:
Além disso, você precisa pesquisar em qual atividade seu negócio se encaixa, assim como ter definida a forma de atuação e em qual local o negócio será realizado. Cada prefeitura tem uma lista de atividades permitidas para microempreendedores individuais. Você também pode conferir a lista de atividades no site do Governo Federal, mas pode ser que tenham diferenças entre a lista da prefeitura da sua cidade e a do governo.
Outro nome que você vai se deparar nesse processo é o CNAE, que é o código em qual a atividade se encaixa.
Acesse o site www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor pelo navegador do seu celular ou computador. Clique em “Quero ser MEI” e, em seguida, em “Formalize-se”. Clique no botão “Crie sua conta gov.br” (se você já tiver cadastro, basta fazer o login com seu CPF e senha).
Para criar a conta, você precisa selecionar uma das opções de cadastro que o site te dá. O mais fácil acaba sendo o número do CPF, mas você pode escolher a que for melhor para você. Basta ir preenchendo os dados conforme eles forem sendo solicitados.
Preencha com bastante atenção os dados, porque será enviado um código por e-mail ou sms para ativar o cadastro. Feito isso, está tudo pronto com sua conta gov.br! Você poderá utilizá-la para diversos serviços públicos.
O segundo passo é acessar o site www.portaldoempreendedor.gov.br e clicar em “Formalize-se”. Faça login com sua conta gov.br, criada no passo 2, e autorize o acesso a seus dados. Aqui, a plataforma irá pedir um dos dois dados abaixo:
Após preencher o dado solicitado, preencha seu celular. Uma SMS com um código será enviada para confirmar o pedido de abertura.
Neste passo, você deverá informar qual o nome fantasia da empresa, que nada mais é que o nome do seu negócio. Aqui você também irá preencher em que local a sua empresa vai atuar: se será via internet, em casa, ambulante, endereço comercial etc. Aqui você também vai informar a atividade do seu negócio, que você definiu lá no passo 1.
Depois, você deverá informar o CEP do seu endereço residencial, onde você mora, e o CEP de onde sua empresa vai funcionar (se ela for funcionar em um local físico).
Leia atentamente todas as declarações obrigatórias do MEI e, em seguida, será emitido o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). É neste certificado que estará comprovada a abertura da sua empresa, com a inscrição como MEI, CNPJ da empresa e o número de registro na Junta Comercial.
Calma, ainda não acabou! Como MEI você tem benefícios, mas também tem obrigações, como o pagamento de taxa mensal e a declaração de renda anual.
Formalizar sua empresa te traz muitos benefícios, sendo o principal deles o acesso gratuito a um CNPJ e alvará de funcionamento. Com isso, você poderá:
Além disso, o microempreendedor individual tem direitos previdenciários garantidos, como aposentadoria, auxílio-doença, licença-maternidade, entre outros. Outro benefício é a simplificação e unificação da cobrança de tributos.
O MEI é isento de impostos federais normalmente cobrados de empresas maiores. Porém, deve realizar, mensalmente, o pagamento de um carnê com valor fixo. Esse valor considera a contribuição para o INSS (5% do salário-mínimo), mais o valor de R$ 1,00 para ICMS ou de R$ 5,00 para o ISS, atualmente está em torno de R$ 54,00 e R$ 58,00, dependendo da sua atividade.
Além disso, anualmente, o MEI deve realizar a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional (DASN – SIMEI). Essa declaração não tem custo para o microempreendedor e é a forma que a Receita Federal verifica que a microempresa está regular. Além disso, o DASN serve como comprovante de renda do seu negócio, auxiliando na hora de comprovar o capital para solicitar empréstimos e/ou financiamentos.
Caso o trabalhador informal receba algum benefício previdenciário (como salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-idoso, aposentadoria por invalidez ou Benefício de Prestação Continuada), a formalização como MEI pode levar ao cancelamento do benefício. É importante verificar as regras e cumprir as obrigações mensais e anual.
Outro fator importante é que, caso o MEI passe a trabalhar com carteira assinada, enquanto ainda tiver seu registro de MEI ativo, e venha a ser desligado sem justa causa pela empresa que está contratado, poderá não ter acesso ao seguro-desemprego.
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