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A gestão financeira para pequenas empresas precisa ser feita porque é crucial para o sucesso e a sustentabilidade do negócio.
E para isso, é necessário um controle rigoroso de diversos aspectos, como fluxo de caixa, capital de giro, gestão de contas a pagar e receber, e gestão de estoque.
Além do mais, é importante manter uma organização eficiente de notas fiscais, reservar fundos para emergências, planejar o pró-labore, precificar corretamente e separar contas pessoais das do negócio.
Parece um bicho de sete cabeças, mas a gente garante que não é!
E vai ficar ainda mais simples depois que você terminar esse artigo, pois aqui explicaremos em detalhes como fazer cada uma dessas etapas da gestão financeira para micro e pequenas empresas.
Gestão financeira empresarial é o processo de administrar e controlar as finanças de um negócio para garantir sua saúde financeira e crescimento sustentável.
Ou seja, envolve atividades como controle de fluxo de caixa, gestão de contas a pagar e receber, planejamento de despesas e precificação.
Por exemplo, um salão de beleza de bairro precisa acompanhar os ganhos diários com serviços, controlar os gastos com produtos e salários, planejar o pagamento das contas mensais e guardar uma reserva para imprevistos.
Tudo isso faz parte da gestão financeira para pequenas empresas!
A gestão financeira é crucial para pequenas empresas porque garante o controle sobre todo dinheiro do negócio, o que permite ter uma visão clara de receitas, despesas e lucros.
Assim, com uma boa gestão, você, pequeno empreendedor, consegue evitar problemas como falta de capital de giro, inadimplência e gastos desnecessários, além de planejar investimentos e crescimento do negócio.
Portanto, saber como fazer a gestão financeira de uma pequena empresa, em que os recursos geralmente são limitados, ajuda a tomar decisões informadas, manter a saúde financeira e aumentar as chances de sucesso a longo prazo.
Se você não fizer a gestão financeira do seu pequeno negócio, poderá enfrentar diversos problemas que colocam a saúde da empresa em risco, como a falta dinheiro para pagar contas ou investir em novas oportunidades.
Além disso, sem fazer a gestão financeira para pequenas empresas, você tomará decisões erradas, como preços inadequados ou gastos excessivos, algo que compromete a lucratividade.
Por fim, sem separar contas pessoais das do negócio, é fácil perder a noção dos resultados reais, o que gera desorganização e possíveis dívidas.
E como sabemos que você não quer passar por nada disso, bora colocar a mão na massa e aprender a fazer gestão financeira para pequenas empresas na prática?
Desde o fluxo de caixa até a gestão de estoque e reserva de emergência, aqui ensinamos e trazemos exemplos práticos de como organizar as finanças de uma pequena empresa.
Vamos nessa?
O fluxo de caixa é um dos pontos mais importantes da gestão financeira para pequenas empresas, pois trata-se do controle de todas as entradas e saídas de dinheiro do negócio, algo que mostra o saldo disponível em cada momento.
Como fazer fluxo de caixa: registre todas as vendas e despesas diárias, seja em uma planilha ou em um caderno.
Por exemplo, um salão de beleza registra diariamente os pagamentos dos clientes e os gastos com produtos e contas, pois isso evita surpresas no final do mês.
O capital de giro é o dinheiro necessário para manter o negócio funcionando no dia a dia, uma vez que cobre despesas operacionais como estoque, salários e contas.
Como fazer capital de giro: calcule o capital de giro ideal para o seu negócio com a soma dos custos fixos e variáveis e mantendo uma reserva para cobrir períodos de menor movimento.
Por exemplo, uma loja de roupas deve manter uma reserva para renovar o estoque e pagar despesas mesmo nos meses de baixa venda.
A gestão de contas a pagar e receber é outro fator crucial da gestão financeira para pequenas empresas, pois envolve o controle de todas as obrigações financeiras do negócio e dos valores a receber.
Como fazer gestão de contas a pagar e receber: utilize um sistema para registrar todas as contas a pagar e o que você tem a receber, seja uma planilha ou um caderno, e tenha tudo marcado com prazos e valores.
Por exemplo, um cabeleireiro deve anotar todas as contas de fornecedores e lembrar dos vencimentos para evitar multas.
A gestão de estoque é o controle dos produtos que o seu negócio tem, o que evita excessos ou faltas.
Como fazer gestão de estoque: faça inventários regulares e ajuste os pedidos de compra com base na demanda real.
Por exemplo, uma padaria deve controlar o estoque de farinha e outros ingredientes para evitar desperdício e falta de produtos.
A gestão de notas fiscais é crucial na gestão financeira para pequenas empresas porque garante que todas as vendas e compras sejam registradas corretamente, o que evita problemas com o fisco.
Como fazer a gestão de notas fiscais: mantenha todas as notas fiscais emitidas em uma pasta no seu celular ou computador, para ter o controle e organização dos documentos.
Por exemplo, uma loja de cosméticos deve emitir nota fiscal para cada venda, o que facilita a contabilidade e o controle de impostos.
A reserva de emergência não pode ficar de fora da gestão financeira para pequenas empresas.
Isso porque ela é um fundo separado para cobrir imprevistos, como queda nas vendas ou despesas inesperadas.
Como fazer reserva de emergência para pequenos negócios: separe uma parte dos lucros mensais para formar essa reserva, mantendo-a acessível para emergências.
Por exemplo, um negócio de food truck deve guardar parte dos ganhos para cobrir reparos emergenciais no veículo.
O planejamento financeiro é o processo de definir objetivos e estratégias para as finanças da empresa a curto, médio e longo prazo, logo, é uma parte crucial da gestão financeira para pequenas empresas.
Como fazer planejamento financeiro: estabeleça metas financeiras, como aumento de vendas ou redução de despesas, e crie um plano de ação para alcançá-las.
Por exemplo, um restaurante decide reduzir custos com energia investindo em lâmpadas LED.
O pró-labore é a retirada mensal de dinheiro que você faz pelo seu trabalho no seu negócio, ou seja, é o salário que você paga a si mesmo.
Como definir o pró-labore do empreendedor: estabeleça um valor fixo compatível com as finanças do negócio e registre-o como despesa operacional. Todo fim de mês, pague corretamente esse salário a si mesmo.
A precificação é um dos processos mais importantes da gestão financeira para pequenas empresas, pois trata-se da definição do preço dos produtos ou serviços, com base em custos, mercado e margem de lucro.
Como fazer precificação: primeiro, calcule todos os custos envolvidos (fixos e variáveis) e adicione uma margem de lucro adequada.
Aqui, consideramos custos fixos as despesas que não mudam com o volume de produção ou vendas, ou seja, permanecem constantes independentemente do quanto a empresa vende.
Exemplos comuns incluem aluguel, salários dos funcionários, energia elétrica, internet, e outras despesas que precisam ser pagas regularmente.
Já os custos variáveis são despesas que variam diretamente com a produção ou vendas.
Ou seja, quanto mais você vende, maiores serão esses custos.
Exemplos de custos variáveis incluem matéria-prima (como café, leite, açúcar) e embalagens.
Então, para precificar um café em uma cafeteria, por exemplo, é essencial somar os custos fixos e variáveis e, em seguida, adicionar uma margem de lucro.
Veja como isso fica na prática:
Identificar os Custos Fixos Mensais:
Calcular o Custo Fixo por Produto:
Se a cafeteria vende 3.000 cafés por mês, divida o custo fixo total pelo número de cafés vendidos:
Custo Fixo por Café: R$ 7.700 / 3.000 = R$ 2,57 por café
Identificar os Custos Variáveis por Café:
Somar os Custos Fixos e Variáveis por Café:
Custo Total por Café: R$ 2,57 (fixo) + R$ 1,10 (variável) = R$ 3,67
Adicionar a Margem de Lucro:
Defina a margem de lucro desejada. Suponha que você queira um lucro de 50% sobre o custo total:
A separação de contas pessoais e contas do negócio é a alma da gestão financeira para pequenas empresas.
Isso porque ela é essencial separar as finanças pessoais das da empresa para evitar confusões e manter a gestão financeira organizada.
Como fazer essa separação: utilize contas bancárias separadas e evite usar o dinheiro da empresa para despesas pessoais.
A organização tributária envolve o pagamento correto dos impostos de acordo com o regime fiscal escolhido, justamente por isso está em nossa lista de itens fundamentais da gestão financeira para pequenas empresas.
Para pequenos negócios, é normal que o MEI seja a escolha tributária, que envolve o pagamento do DAS.
Isso porque o MEI é uma forma de formalização simplificada para pequenos negócios, que paga impostos através do DAS MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Então, se você for MEI, pague o DAS mensalmente e mantenha o controle do faturamento para não ultrapassar o limite anual do MEI.
Definir metas financeiras e controlar os gastos são passos essenciais para alcançar os objetivos do negócio e extremamente úteis quando falamos sobre a gestão financeira para pequenas empresas.
Como fazer metas e gastos: estabeleça metas realistas, como aumentar as vendas em 10% e monitore os gastos para ajustar o planejamento.
Solicitar crédito pode ser uma alternativa para investir e expandir o seu pequeno negócio, mas deve ser feito com planejamento.
Como fazer solicitação de crédito: analise a necessidade real do crédito e se o negócio consegue arcar com as parcelas sem comprometer o fluxo de caixa. Opte por bancos que dão condições especiais a pequenos empreendedores.
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A gestão financeira para pequenas empresas é essencial para a sustentabilidade e o crescimento de qualquer negócio.
Como você viu por aqui, controlar o fluxo de caixa, precificar corretamente e entender os custos e despesas são passos fundamentais da gestão financeira para pequenas empresas.
Além disso, realizar diagnósticos periódicos da situação financeira ajuda a tomar decisões mais assertivas.
Ou seja, adotar essas práticas permite que você, pequeno empreendedor, tenha mais clareza sobre suas finanças, o que garante a estabilidade e abre caminho para oportunidades de expansão.
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