Em um dos primeiros posts feitos neste blog eu falei que todos podem empreender, e que para empreender basta começar. Esta ideia é muito importante porque ela empodera as pessoas, é quando descobrimos que não é necessário ter nascido com nenhum talento especial para empreender, e que não é necessário ter dinheiro ou diploma – apenas precisamos desenvolver habilidades ao longo da nossa jornada, que vão nos ajudar a empreender e a enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Mas o que acontece depois que a gente vence o medo e finalmente empreende? O que é necessário para seguir adiante e não desanimar no primeiro ‘não’, ou na primeira decepção?

Recentemente foi lançado um estudo nos Estados Unidos que fala sobre “Garra”. A autora da pesquisa, Angela Duckworth, entrevistou milhares de pessoas para tentar entender quais eram as características principais que faziam com que elas fossem bem sucedidas na escola, em suas carreiras, no seu empreendimento, etc, e ela chegou a conclusões muito interessantes. Ela percebeu que não importava o quão talentosas ou inteligentes fossem as pessoas, mesmo as que nasceram com algum talento ou inteligência acima da média não conseguiam ter sucesso se não tivessem dois fatores: Paixão e Perseverança. A pesquisa também mostrou que aquelas pessoas que não necessariamente nasceram com talentos ou inteligência acima da média, se fossem apaixonadas e perseverantes, eram muito mais bem sucedidas do que os colegas “mais inteligentes”.

Com tudo isso ela se deu conta de que o fator que determina o sucesso é a garra, e a garra é a combinação de paixão (sentimento de propósito, saber que o que fazemos faz sentido para nós e para o mundo), e perseverança (insistir e persistir naquilo que acreditamos). Mas o achado mais interessante foi que a garra é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida a partir do momento em que adotamos um pequeno pensamento: Nossa capacidade de aprender não é fixa, ela é moldável! Muitas pessoas passam a vida acreditando que não são capazes de aprender coisas novas porque saíram muito cedo da escola, ou porque já estão muito “velhas”, mas a verdade é que nosso cérebro tem a capacidade sim de continuar aprendendo, apenas precisamos praticar.

Todo este aprendizado serve para nós empreendedores, que muitas vezes nos desanimamos achando que não nascemos para isso ou que não fomos feitos para empreender. Mas a ciência já demostrou que ninguém nasce empreendedor, nós nos tornamos empreendedores à medida que praticamos e a cada decisão que tomamos. Portanto, vamos exercitar encontrar a paixão naquilo que fazemos e ser perseverantes, porque esses ingredientes são fundamentais para desenvolver qualquer coisa na vida.

Agora, conheça a trajetória empreendedora e inspiradora de Olímpio, que trabalha como marido de aluguel:

 

Texto de Lina Useche.

Conteúdo já postado no Blog Caixa Crescer.