Quando se tem seu próprio negócio, é comum pensar que está tudo bem usar o dinheiro do caixa da empresa para pagar contas pessoais, ou até mesmo para comprar algo para si, de baixo valor. No entanto, essa prática pode prejudicar muito o seu faturamento e a visão do fluxo de caixa da sua empresa.

Separar o dinheiro da empresa do pessoal é importante para que você saiba quanto dinheiro precisa para o seu negócio continuar rodando e para saber se o preço do seu produto ou serviço está adequado aos custos e despesas que você tem no mês. Tudo isso faz parte da gestão financeira do seu negócio!

Apesar de desafiador, fazer essa separação é essencial para alcançar a tão sonhada saúde financeira, tanto pessoal, como do seu negócio! Veja a seguir algumas dicas que podem te ajudar.

#1 Faça o registro dos gastos no livro-caixa

O livro-caixa é um registro DIÁRIO de todo dinheiro que entra e sai da sua empresa. Todos os custos, despesas e receita do negócio entram nesse registro, que pode ser feito por meio de um programa de contabilidade próprio para isso, planilhas, tabelas e até mesmo em um caderno. Lá você irá anotar diariamente as entradas e saídas de dinheiro do negócio, como por exemplo, quanto você recebeu pela venda de um produto, quanto você gastou com compra de embalagens, entre outros.

Com o livro-caixa devidamente organizado e registrado, fica mais fácil saber qual o lucro que sua empresa está tendo. Se você ainda não sabe como fazer o fluxo de caixa da sua empresa, veja no vídeo abaixo um passo a passo bem completinho que o Sidnei fez lá no canal do Tamo Junto:

#2 Defina o seu pró-labore (salário de dono!)

Quando a sua empresa é sua principal ou até mesmo única fonte de renda, pode ser ainda mais difícil separar o dinheiro dela e de casa. Por isso, mesmo quem é microempreendedor, deve definir o seu pró-labore, que nada mais é que o seu salário como dono da empresa.

O pró-labore entra como um custo fixo da empresa e deve estar também no registro de livro-caixa. Ou seja, você já define que todo mês terá aquele valor fixo para se pagar. Assim, você evita pegar dinheiro do caixa da empresa sem o registro adequado.

#3 Registre os seus gastos pessoais

Tenha o costume de registrar também os seus gastos pessoais e com sua casa. Aluguel, conta de luz, de água, gás, mercado… Quanto mais fiel você for às suas anotações, mais controle você terá do que gasta. Se seu negócio for sua única fonte de renda, é ainda mais importante que você faça esse registro! Assim, você pode definir o seu pró-labore já pensando nos seus gastos mensais.

Quando você visualiza os gastos num todo, também consegue identificar como pode economizar, se for o caso. Por exemplo, se todo dia você costuma pedir delivery à noite, consegue diminuir os pedidos para o fim de semana se programando para fazer o jantar em casa.

#4 Abra uma conta para sua empresa

Ter uma conta corrente no banco para sua empresa é o ideal. Assim, você reconhece facilmente o que é dinheiro do negócio e o que é dinheiro pessoal. E ao contrário do que muitos pensam, ter uma conta para pessoa jurídica não é tão difícil! Alguns bancos possuem opções simples e sem tarifas para microempreendedores.

Seguindo essas dicas, vai ficar bem mais fácil visualizar o quanto sua empresa está faturando e estabelecer metas maiores de faturamento. Mas, se você ainda está com dificuldade de organizar suas finanças, temos uma dica especial para você! No curso gratuito de Educação Financeira para Mulheres Empreendedoras do Tamo Junto, você aprenderá:

  • Definir suas metas (pessoais e do seu negócio);
  • Como cuidar da saúde financeira;
  • A importância dos registros financeiros;
  • Como entender os custos e despesas do seu negócio.

Bora lá? São só 6 videoaulas e no final você ainda ganha um certificado!